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Volume de serviços prestados cresce 8,3% em 2022, diz IBGE

 

O volume de serviços prestados subiu 3,1% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada no último dia 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com dezembro de 2021, houve avanço de 6,0% em dezembro, já descontado o efeito da inflação. Em 2022, o volume de serviços avançou 8,3%. 

             A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 2,1% em dezembro ante novembro. Na comparação com dezembro de 2021, houve avanço de 11,7% na receita nominal.

            Com a alta de 3,1% no volume de serviços prestados em dezembro ante novembro de 2022, o nível de atividade do setor renovou o recorde da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços.

            Em dezembro, o nível de atividade ficou 14,4% acima do atingido em fevereiro de 2020, antes da Covid-19 se abater sobre a economia.

            Com o dado de dezembro, o volume de serviços prestados fechou o quarto trimestre com alta de 1,0% sobre o terceiro trimestre do ano passado. Foi um arrefecimento em relação ao terceiro trimestre, quando o avanço, nessa base de comparação, tinha sido de 3,0%. Na comparação com o quarto trimestre de 2021, houve um crescimento de 7,3%.

            Luiz Carlos de Almeida, analista da PMS do IBGE, lembrou que o mesmo arrefecimento visto na comparação de um trimestre com o período imediatamente anterior se verifica no acumulado em 12 meses.

            O avanço de 8,3% em dezembro (e, portanto, em 2022 fechado) ficou abaixo do visto em novembro, quando ficou em 8,7%. "É natural que, a partir do pico, haja um pouco de devolução", afirmou Almeida, lembrando que a PMS já havia apontado um recorde do nível de atividade em setembro do ano passado.

            REVISÃO - O IBGE revisou a série com ajuste sazonal da PMS, conforme os dados divulgados na última semana. O volume de serviços prestados em novembro ante outubro passou de uma variação nula, inicialmente informada, para uma queda de 0,4%. Já a taxa do dado de outubro ante setembro saiu de retração de 0,5% para um recuo de 0,7%. (FONTE: DIÁRIO DO COMÉRCIO)