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Copa do Mundo deve movimentar R$ 1,5 bilhão no comércio, diz CNC

 

 

Copa do Mundo, que irá ocorrer entre os dias 20 de novembro e 18 de dezembro, deve movimentar cerca de R$ 1,48 bilhão em vendas no comércio e serviços, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

            A estimativa é 7,9% maior do que o registrado na última edição da Copa do Mundo, em 2018. Na ocasião, o campeonato movimentou R$ 1,37 bilhão. A projeção, considerada pela entidade como “conservadora”, leva em conta a alta dos juros no país, atenuada pela menor taxa de câmbio.

           “A Copa do Mundo vem depois de um período de pandemia que trouxe reflexos profundos ao varejo, que está retomando os volumes de venda e, nesse sentido, esse crescimento deve ser comemorado”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

            O levantamento destaca que os três estados que devem apresentar o maior volume de vendas estão no sudeste: São Paulo tem projeção de R$ 517 milhões movimentados; Minas Gerais tem volume previsto de R$ 141 milhões; enquanto o Rio de Janeiro deve ter 139,8 milhões

 

            Consumidor quer Copa do Mundo em TV nova

 

           Mais de um terço do total previsto para o comércio deve vir de vendas no segmento de móveis e eletrodomésticos, volume esperado de R$ 544,5 milhões. Em segundo lugar, está o segmento de eletroeletrônicos e artigos pessoais, somando R$ 332,6 milhões.

            A principal aposta do comércio, segundo a CNC, está na venda de Smart TVs. As importações da classe de aparelho triplicaram em setembro de 2022, quando comparadas com as de setembro de 2021.

            No mesmo mês, foi constatado um aumento de 6,7% na pesquisa por modelos de TVs smart em lojas on-line, em comparação a agosto.

            Antes da Copa de 2014, realizada no Brasil, as buscas foram 6,3% maiores, na mesma base de comparação. Em 2018, cresceram 5,3%.

            “A busca na internet costuma acelerar três meses antes da Copa do Mundo e, neste ano, como o campeonato será realizado a menos de uma semana da Black Friday, as compras devem ocorrer mais perto do próprio evento”, destacou Fabio Bentes, economista da CNC responsável pela apuração. (FONTE: SUNO)